quarta-feira, 18 de abril de 2012

Um pequeno soneto...


          
Em 1823 dois sacerdotes dominicanos, Pes. Bassiti e Pignataro, estavam exorcizando um menino de 12 anos, analfabeto, de apenas 12 anos de idade. Para humilhar o demônio obrigaram-no, em nome de Deus, a demonstrar a veracidade da Imaculada Conceição de Maria. Para surpresa dos sacerdotes, pela boca do menino possesso, o demônio compôs o seguinte soneto: 


"Sou verdadeira mãe de um Deus que é filho,
 E sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe;
 Ele de eterno existe e é meu filho,
 E eu nasci no tempo e sou sua mãe.


 Ele é meu Criador e é meu filho,
 E eu sou sua criatura e sua mãe;
 Foi divinal prodígio ser meu filho
 Um Deus eterno e ter a mim por mãe.


 O ser da mãe é quase o ser do filho,
 Visto que o filho deu o ser à mãe
 E foi a mãe que deu o ser ao filho;


 Se, pois, do filho teve o ser a mãe,
 Ou há de se dizer manchado o filho
 Ou se dirá Imaculada a mãe."


Conta-se que o Papa Pio IX chorou ao ler esse soneto, que contém um profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada.

Nossa Senhora foi a restauradora da ordem perdida por meio de Eva. Eva nos trouxe a morte; Maria nos dá a vida. O que Eva perdeu por orgulho, Nossa Senhora ganhou por humildade.

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